segunda-feira, 2 de junho de 2008

Fique de Olho!



Lucas Alvarenga




Pacote de tarifas bancárias varia 200% em Itabira



A variação das tarifas (pacote) foram divulgadas pelo jornal Folha Popular na semana passada.


Pouco mais de 30 dias depois das às agências bancárias do país adotarem as novas regras de tarifas bancárias, com a isenção de taxas consideradas essenciais e a padronização da nomenclatura das taxas, o que de acordo com o Banco Central (BC) facilitaria a comparação dos preços cobrados entre os bancos, os reajustes adotados pelas agências de Itabira apresentam índices absurdos.

A variação das tarifas (pacote) foram divulgadas pelo jornal Folha Popular que também entrevistou o contador e secretário Municipal da Fazenda, Marcos Alvarenga Duarte, na última quinta-feira (29/05). De acordo com o contador os bancos aumentaram as tarifas ao adaptarem à nova legislação. “O banco tem nas tarifas boa fonte de receita. A lucratividade é alta. Cabe ao cliente comparar tarifas praticadas, analisar e negociar com os gerentes”, declarou.

De acordo com a nova determinação do BC, os clientes dos bancos deverão ser comunicados sobre os reajustes das tarifas com 30 dias de antecedência e só podem ser adotadas com intervalo de seis meses. O BC informa também que as instituições financeiras são obrigadas a divulgar a relação dos essenciais gratuitos, dos prioritários e dos demais serviços, com o valor das respectivas tarifas, nas dependências do banco, nas páginas da internet e em qualquer outro meio de comunicação.


Pacotes padronizados
Ainda de acordo com o Folha Popular o pacote padronizado de tarifas básicas, oferecido pelos bancos às pessoas físicas, inclui renovação de cadastro, saques, extrato mensal, extrato do mês anterior e transferência entre contas na própria instituição. Entre os bancos que atuam em Itabira, o pacote mais barato é encontrado no Mercantil do Brasil (R$ 9), enquanto o mais caro é oferecido pelo banco Real (R$ 27), – uma diferença de 200%.


Outra tarifa que também tem 200% de diferença é a do fornecimento de segunda via do cartão de débito. Enquanto a Caixa Econômica Federal (CEF) oferece o serviço a R$ 5, o banco Mercantil do Brasil cobra R$ 15 pelo mesmo serviço.




Para quem trabalha com cheque, o jornal revelou que as folhas custam R$ 1,20 na CEF, e R$ 1,70 no banco Real. A variação chega a 42%.

Os clientes podem comparar as tarifas bancárias no site da Febraban - http://www.febraban-star.org.br/


Confira os serviços bancários gratuitos para pessoas físicas:


Conta-corrente-fornecimento de cartão com função débito;-fornecimento de dez folhas de cheques por mês;-fornecimento de segunda via do cartão com função débito, exceto nos casos de pedidos dereposição formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;-realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque ou de cheque avulso, ou em terminal de auto-atendimento;-realização de duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês, em guichê de caixa, em terminal de auto-atendimento e/ou pela internet;-compensação de cheques;-consultas mediante utilização da internet;-fornecimento de até dois extratos contendo a movimentação do mês.

Conta poupança

-fornecimento de cartão com função movimentação;-fornecimento de segunda via do cartão movimentação, exceto nos casos de pedidos de reposição formulados pelo correntista, decorrentes de roubo ou furto, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição emitente;-realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de auto-atendimento;-realização de até duas transferências para conta de depósitos de mesma titularidade;-consultas mediante utilização da internet;-fornecimento de até dois extratos contendo a movimentação do mês.

Fonte: Jornal Folha Popular

Um comentário:

Rafael Póvoa disse...

Utilidade Pública

Realmente, temos que ficar de olho afinal a "corda sempre arrebenta do lado mais fraco".

Como diria um amigo meu: "tenho mais medo de entrar no Banco do que no Carandirú..."

Acho que ele estava certo!