De onde vem o mau exemplo
Não é preciso voltar muito de nossa atenção para as atitudes que vem de cima para enxergarmos como não se deve gerir uma máquina. Gestão desastrosa é como se pode definir bem o que se passa no Governo Federal, com relação aos gastos. Além de dar cobertura nas investigações, que estão totalmente ligadas à parte podre do governo, este ainda ousa ao reduzir a carga para alguns e tentar aumentar para todos com a desculpa de que é para ajudar os doentes.
CPMF: O Retorno
Como se já não bastasse bater um recorde de arrecadação atrás do outro, o que se discute hoje no Congresso Nacional é o retorno do famoso imposto do cheque. Para o nosso Presidente da República, que não defende a criação da Contribuição Social para Saúde (antiga CPMF), é preciso aumentar a receita para que se eleve os gastos, como se esta mesma receita da qual se refere fosse apenas um mero lucro financeiro do governo e não o dinheiro da própria população.
“Não haverá, da parte do governo, qualquer iniciativa para que o Congresso Nacional aprove qualquer imposto. Eu só espero que as pessoas pensem na Emenda 29, mas pensem, sobretudo, de que só é possível de aumentar despesa se você aumentar a receita”, declarou o presidente Lula à imprensa.
E o bom exemplo vem de baixo
Como já relatamos aqui no O Caminho, ao contrário do que acontece na esfera federal, diversos governos municipais e estaduais vêm mantendo o controle dos gastos públicos. Abandonando a governança retrógrada as novas linhas de administração pública têm feito a diferença seguindo um caminho digamos, alternativo, questionando os padrões da velha maneira de se fazer política e através da inovação no modelo de gestão. É claro que eles também precisam prestar contas para garantir o recebimento de verbas e o problema pode estar justamente aí: como o governo federal recebe demais também gasta demais e não cai na fiscalização.
Um outro exemplo de boas mudanças é a atual discussão sobre uma parceria entre PT e PSDB mineiros, inicialmente para a prefeitura da capital nas eleições deste ano. Ela nos mostra que a evolução da política em geral também segue os modelos da liderança corporativa, onde não se espera que as pessoas venham até nós e sim, nós é que devemos estar abertos ao diálogo. Pois, independente de interesses particulares, quando o coletivo é levado em conta quem manifesta o seu apoio é a própria população, tanto que os governos do estado e de Belo Horizonte somam juntos uma aprovação de mais de 80%.
Mas apesar dos avanços em algumas regiões não há como negar que na política ainda permanecem certos maus hábitos, como o de um presidente utilizar de um bom momento econômico ou de descobertas de campos de óleo e gás para não ter que assumir seus gastos descontrolados. Isto quer dizer, também, que devemos continuar cobrando mudanças significantes em todo o cenário político nacional mesmo enquanto as coisas “parecem” estar indo bem. Ou não adianta depois chorarmos, além do leite e do petróleo derramado, o dinheiro desperdiçado.
CPMF: O Retorno
Como se já não bastasse bater um recorde de arrecadação atrás do outro, o que se discute hoje no Congresso Nacional é o retorno do famoso imposto do cheque. Para o nosso Presidente da República, que não defende a criação da Contribuição Social para Saúde (antiga CPMF), é preciso aumentar a receita para que se eleve os gastos, como se esta mesma receita da qual se refere fosse apenas um mero lucro financeiro do governo e não o dinheiro da própria população.
“Não haverá, da parte do governo, qualquer iniciativa para que o Congresso Nacional aprove qualquer imposto. Eu só espero que as pessoas pensem na Emenda 29, mas pensem, sobretudo, de que só é possível de aumentar despesa se você aumentar a receita”, declarou o presidente Lula à imprensa.
E o bom exemplo vem de baixo
Como já relatamos aqui no O Caminho, ao contrário do que acontece na esfera federal, diversos governos municipais e estaduais vêm mantendo o controle dos gastos públicos. Abandonando a governança retrógrada as novas linhas de administração pública têm feito a diferença seguindo um caminho digamos, alternativo, questionando os padrões da velha maneira de se fazer política e através da inovação no modelo de gestão. É claro que eles também precisam prestar contas para garantir o recebimento de verbas e o problema pode estar justamente aí: como o governo federal recebe demais também gasta demais e não cai na fiscalização.
Um outro exemplo de boas mudanças é a atual discussão sobre uma parceria entre PT e PSDB mineiros, inicialmente para a prefeitura da capital nas eleições deste ano. Ela nos mostra que a evolução da política em geral também segue os modelos da liderança corporativa, onde não se espera que as pessoas venham até nós e sim, nós é que devemos estar abertos ao diálogo. Pois, independente de interesses particulares, quando o coletivo é levado em conta quem manifesta o seu apoio é a própria população, tanto que os governos do estado e de Belo Horizonte somam juntos uma aprovação de mais de 80%.
Mas apesar dos avanços em algumas regiões não há como negar que na política ainda permanecem certos maus hábitos, como o de um presidente utilizar de um bom momento econômico ou de descobertas de campos de óleo e gás para não ter que assumir seus gastos descontrolados. Isto quer dizer, também, que devemos continuar cobrando mudanças significantes em todo o cenário político nacional mesmo enquanto as coisas “parecem” estar indo bem. Ou não adianta depois chorarmos, além do leite e do petróleo derramado, o dinheiro desperdiçado.
Fontes:
Globo.com - Aliados do governo decidem propor a recriação da CPMF
Agência Minas - Entrevista do governador Aécio Neves após encontro com o deputado Ciro Gomes
3 comentários:
A aliança do PT e PSDB em Bh demostra o que vem se discutindo sobre o enfraquecimento e a decadência dos partidos, sua força e seus ideais. Mas é bom ver isso, pois parece que além dos interesses também estão preocupado com o povo, e se para fazer um bom trabalho é preciso que faça este tipo de coligação, que seja feita.
E enquanto isso, em Brasília são dezenove horas.
Lucão, sua posição foi bem colocada e concordo que os partidos, através de alguns de seus representantes, estão começando a abrir mão de alguns de seus princípios partidários, mas isso para o Brasil é bom, pois não dá espaço para o "radicalismo burro", que defende uma bandeira levando em conta somente os seus ideais e esquece da necessidade do povo.
Outra coisa, no Brasil também já temos partidos políticos demais, além das diversas divisões de esquerda e direita temos os centristas e os extremistas, dentro dos partidos. Isto seria uma democracia demasiada ou falta de bom senso em entender que muitos dos interesses são comuns, porém defendidos de forma e por grupos diferentes?
A proposta parceria mineira pode ajudar a responder essa questão.
Obs.: Se em Brasília são 19h aqui em Minas já são quase 21, hehe.
Este é o espírito... debate em alto nível, argumentos fundamentados e muita informação.
Espero que nossos leitores apreciem e discutam.
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