sábado, 9 de agosto de 2008

Promessa é dívida

Rápidas e eficientes

Rafael Póvoa

Como é característica desta Coluna, "Rapidinhas" traz interpretações de notícias que interessam ao nosso leitor. Entre os destaques estão a diminuição da desiguladade social, as "férias" dos políticos, a liberação dos "ficha suja" e o aumento no imposto de bebidas.

Confira e dê sua opinião!


Volta ao trabalho, será?
Após as férias é de se esperar que todos voltem ao batente. Pois é, mas se você é deputado federal ou senador poderá ter a chance de esperar mais um pouco.
É que tem muito político fazendo Campanha para as Eleições Municipais. Emprego bom este, não? O pior é que o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN) propôs um novo recesso, imagina!

Vale Tudo
Ao contrário do que pretendia a Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) e possivelmente os eleitores, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu liberar a candidatura de políticos que respondem a processo na Justiça (mais conhecidos como “ficha suja”).
Ou seja, mesmo que condenados em 1ª Instância, estes políticos podem se candidatar às eleições municipais. Como era de se esperar, teve muito deputado e senador comemorando a notícia lá em Brasília.
Após a polêmica decisão, o “pepino” (para não usar outra palavra) fica nas mãos dos cidadãos.

Desigualdade diminui
Estudo recente, realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), demonstra que a pobreza diminuiu no Brasil. Enquanto isso, o número de pessoas que pertencem a Classe Média teria aumentado.
Segundo a FGV, a classe C – famílias com rendas entre R$ 1.064 e R$ 4.591 – atingiu 51,89% da população. A pesquisa aponta o aumento do emprego formal como a principal causa.
No entanto, o estudo ressalta que ainda falta qualificação profissional (lê-se educação) para que a desigualdade diminua ainda mais.

Essa é para os “bebuns” de plantão
Depois da “Lei Seca”, mais uma notícia deve desagradar aos “amantes das biritas”. É que a Receita Federal aumentará, em outubro, o Imposto sobre as bebidas quentes (vinhos, cachaças e uísques, entre outras).
Porém, os que apreciam – com ou sem moderação – a “loira gelada” podem ficar tranqüilos, pois o aumento – de cerca de 30% - não inclui a cerveja.

Um comentário:

Anônimo disse...

Que isso de veras hein sô! até pra beber agora tá ficando mais caro... Eita inflação!!