Não basta querer crescer
Na última segunda-feira o Governo Federal lançou um pacote de investimentos que prevê a redução da carga tri- butária para os diversos setores da indústria nacional e com isso, deixará de arrecadar mais de 21 bilhões de reais em impostos até o ano de 2011.
O novo plano industrial é quase que um subsídio dado pelo governo para incentivar a produção e o avanço tecnológico das indústrias, para que assim o país possa continuar competindo no mer- cado global em pé de igualdade ou pelo menos se aproxime de países como a Índia e a Coréia do Sul, onde foi grande o avanço nos últimos anos.
É sim um fato a se comemorar, como em qualquer redução de impostos que ocorra, já que o governo tem batido recordes de arrecadação e os gastos nem sempre têm sido coerentes. Porém, é também um ato que, de certa forma, não deixa de ser questionável por favorecer diretamente só alguns setores da economia, ou seja, uns continuarão pagando seus impostos normalmente enquanto outros serão beneficiados com uma alíquota inferior.
O outro lado da moeda
Essa idéia de se priorizar mais uma área do que outra para obter crescimento é muito semelhante à escolha que governos anteriores fizeram em relação ao setor dos trans- portes, por exemplo. Voltaram- -se os investimentos para as estradas, que são o meio mais caro de se transportar mercadorias, e simplesmente abandonaram as ferrovias e portos brasileiros. Hoje todos nós conhecemos o déficit em transportes alternativos existente no país, que só são chamados assim devido a grande importância que se deu às rodovias no Brasil.
Tudo isso nos mostra que crescer é importante para qualquer país, mas crescer de forma eficiente é mais importante ainda. Se paralelamente não surgirem políticas que garantam o avanço como um todo o que veremos novamente é um distanciamento entre as classes e entre os setores, o contrário do que vem ocorrendo até então, neste governo.
Este seria o momento ideal para que a próxima etapa da política brasileira fosse investir mais na formação dos brasileiros, desde a base. Temos uma economia consolidada e um potencial de crescimento inevitável, com grande confiança externa. Edu- car seria sim, garantir um cres- cimento contínuo sem sombras de dúvida quanto à eficiência.
O novo plano industrial é quase que um subsídio dado pelo governo para incentivar a produção e o avanço tecnológico das indústrias, para que assim o país possa continuar competindo no mer- cado global em pé de igualdade ou pelo menos se aproxime de países como a Índia e a Coréia do Sul, onde foi grande o avanço nos últimos anos.
É sim um fato a se comemorar, como em qualquer redução de impostos que ocorra, já que o governo tem batido recordes de arrecadação e os gastos nem sempre têm sido coerentes. Porém, é também um ato que, de certa forma, não deixa de ser questionável por favorecer diretamente só alguns setores da economia, ou seja, uns continuarão pagando seus impostos normalmente enquanto outros serão beneficiados com uma alíquota inferior.
O outro lado da moeda
Essa idéia de se priorizar mais uma área do que outra para obter crescimento é muito semelhante à escolha que governos anteriores fizeram em relação ao setor dos trans- portes, por exemplo. Voltaram- -se os investimentos para as estradas, que são o meio mais caro de se transportar mercadorias, e simplesmente abandonaram as ferrovias e portos brasileiros. Hoje todos nós conhecemos o déficit em transportes alternativos existente no país, que só são chamados assim devido a grande importância que se deu às rodovias no Brasil.
Tudo isso nos mostra que crescer é importante para qualquer país, mas crescer de forma eficiente é mais importante ainda. Se paralelamente não surgirem políticas que garantam o avanço como um todo o que veremos novamente é um distanciamento entre as classes e entre os setores, o contrário do que vem ocorrendo até então, neste governo.
Este seria o momento ideal para que a próxima etapa da política brasileira fosse investir mais na formação dos brasileiros, desde a base. Temos uma economia consolidada e um potencial de crescimento inevitável, com grande confiança externa. Edu- car seria sim, garantir um cres- cimento contínuo sem sombras de dúvida quanto à eficiência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário