Lacerda ou Quintão?
BH escolhe novo prefeito, mas quem será?
Rafael Póvoa
Goste você ou não dos candidatos, uma coisa temos que admitir em relação às eleições municipais de Belo Horizonte: não faltam surpresas e emoções. E se a “briga” já estava boa no Primeiro, a coisa esquentou de vez no Segundo Turno. O fato é que poucos se arriscam a prever quem será o novo prefeito da capital mineira. Você se arrisca?
Afinal, a turma da “aliança” dava como “favas contadas” a eleição do empresário Márcio Lacerda (PSB) já no primeiro turno. No entanto, Aécio, Pimentel e Cia tiveram que “engolir” a ascensão do “bom moço” e deputado federal Leonardo Quintão (PMDB). Além disso, a votação apertada e as primeiras pesquisas sugeriam um favoritismo do peemedebista. Como se não bastasse, a falta de “traquejo” político (vista, principalmente, nos debates através dos tiques nervosos) do empresário pessebista e o apoio de candidatos derrotados como Jô Moraes (PCdoB) e Sérgio Miranda (PDT) prometiam ser decisivos na reta final.
Vale Tudo
Ao contrário do Primeiro Turno – em que pregava a imagem de bom moço e deixava a “baixaria” para os demais adversários de Lacerda – Quintão se viu obrigado a partir para o ataque. Afinal, a “aliança” tinha algumas “cartas nas mangas”.
Além de trocar a coordenação da campanha, Márcio Lacerda conta agora com a consultoria do “mago” do marketing político, ninguém menos do que Duda Mendonça. Entretanto, o maior trunfo não estaria ligado à preparação do candidato e sim ao ataque direto. Diante disso, a principal “arma” é o famoso vídeo da Convenção do PMDB em Ipatinga em que Quintão ameaça “chutar a bunda” dos adversários. Cabe ressaltar, que os anos vividos nos Estados Unidos tem uma forte influência na atitude “desequilibrada” do deputado. Afinal, a expressão “kick but” (“chutar a bunda”) e suas derivadas mais pesadas são comumente utilizadas pelos americanos para se referir a uma vitória humilhante sobre o adversário, especialmente em atividades esportivas.
“Ação e reação”
Newton – o cientista e não o Cardoso, é claro! – já dizia que “A toda ação há sempre oposta uma reação igual, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.)”. Portanto, os ataques de Lacerda geraram contra-ataques por parte de Quintão. Este tentou (e ainda tenta) associar a imagem do rival à nomes como Márcio Valério e Delúbio Soares e, consequentemente, a um suposto envolvimento com o “mensalão”.
Todavia, ao partir para o “vale-tudo”, Quintão começa a perder seu “charme” de “bom moço” e a imagem - como o predão da expressão - de “chutador de bundas” é reforçada.
Por outro lado, Lacerda ataca a imagem de outro Quintão - Sebastião Quintão (o pai do Leonardo) candidato derrotado em Ipatinga –e associa o filho à “figuras” como Newton – desta vez é o político mesmo – Cardoso.
Previsões
Diante deste cenário que tende a nivelar – infelizmente por baixo – os postulantes ao cargo de prefeito da capital mineira, o final é mesmo imprevisível. E os reflexos para 2010? Estes são ainda mais difìceis de analisar...
Afinal, a turma da “aliança” dava como “favas contadas” a eleição do empresário Márcio Lacerda (PSB) já no primeiro turno. No entanto, Aécio, Pimentel e Cia tiveram que “engolir” a ascensão do “bom moço” e deputado federal Leonardo Quintão (PMDB). Além disso, a votação apertada e as primeiras pesquisas sugeriam um favoritismo do peemedebista. Como se não bastasse, a falta de “traquejo” político (vista, principalmente, nos debates através dos tiques nervosos) do empresário pessebista e o apoio de candidatos derrotados como Jô Moraes (PCdoB) e Sérgio Miranda (PDT) prometiam ser decisivos na reta final.
Vale Tudo
Ao contrário do Primeiro Turno – em que pregava a imagem de bom moço e deixava a “baixaria” para os demais adversários de Lacerda – Quintão se viu obrigado a partir para o ataque. Afinal, a “aliança” tinha algumas “cartas nas mangas”.
Além de trocar a coordenação da campanha, Márcio Lacerda conta agora com a consultoria do “mago” do marketing político, ninguém menos do que Duda Mendonça. Entretanto, o maior trunfo não estaria ligado à preparação do candidato e sim ao ataque direto. Diante disso, a principal “arma” é o famoso vídeo da Convenção do PMDB em Ipatinga em que Quintão ameaça “chutar a bunda” dos adversários. Cabe ressaltar, que os anos vividos nos Estados Unidos tem uma forte influência na atitude “desequilibrada” do deputado. Afinal, a expressão “kick but” (“chutar a bunda”) e suas derivadas mais pesadas são comumente utilizadas pelos americanos para se referir a uma vitória humilhante sobre o adversário, especialmente em atividades esportivas.
“Ação e reação”
Newton – o cientista e não o Cardoso, é claro! – já dizia que “A toda ação há sempre oposta uma reação igual, ou, as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas a partes opostas.)”. Portanto, os ataques de Lacerda geraram contra-ataques por parte de Quintão. Este tentou (e ainda tenta) associar a imagem do rival à nomes como Márcio Valério e Delúbio Soares e, consequentemente, a um suposto envolvimento com o “mensalão”.
Todavia, ao partir para o “vale-tudo”, Quintão começa a perder seu “charme” de “bom moço” e a imagem - como o predão da expressão - de “chutador de bundas” é reforçada.
Por outro lado, Lacerda ataca a imagem de outro Quintão - Sebastião Quintão (o pai do Leonardo) candidato derrotado em Ipatinga –e associa o filho à “figuras” como Newton – desta vez é o político mesmo – Cardoso.
Previsões
Diante deste cenário que tende a nivelar – infelizmente por baixo – os postulantes ao cargo de prefeito da capital mineira, o final é mesmo imprevisível. E os reflexos para 2010? Estes são ainda mais difìceis de analisar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário