Artigo Estratégia Corporativa
Estratégia Corporativa para a Crise Mundial
A Crise financeira mundial iniciou com o mercado hipotecário americano e conseguencia disso afetou o mercado de crédito de modo geral, atingindo as principais financiadoras e bancos americanos, como o Citigroup. Depois de perdas milionárias de importantes empresas americanas o mercado agia com cautela e limitando o crédito em geral. Até então, o ambiente só se passava nos EUA, mas a falta de crédito que o mercado e bancos do mundo todo sofreram, diminuindo empréstimos, contribuíram para que a crise ganha-se dimensões de uma das mais graves da história, concorrendo somente com a quebra da bolsa de 1929.
Para se der uma ideia do tamanho da crise, algumas das maiores empresas no mundo tiveram que cortar funcionários para se adequarem a situação. O gigante americano Microsoft anunciou a demissão de 5 mil funcionários. A Japonesa Sony demitiu 16 mil, a sueca Ericsson anunciou demissão de 5 mil, Motorola 4 mil, Philips 6 mil, o governo Sul – coreano 19 mil empregos públicos. A GM anunciou corte de 31.500 funcionários e a Arcellor Mittal previu demissões em torno de 9 mil e ainda há rumores de possível venda de suas unidades no Brasil. Para terminar a Chrysler anunciou corte de 5 mil, HP informática (impressoras) 24.600 demissões, Siemens 16.750 e a Prefeitura de Itabira cancelou o carnaval deste ano.
Diante deste quadro assustador, da incerteza futura e do pessimismo do mercado as empresas estão se precavido para o que está por vir. A ordem agora é demitir, cortar o cafezinho, os programas de recursos humanos, palestras e treinamentos. Mas a pergunta é, resolve? Cortar campanhas de motivação dos funcionários é saudável para o ambiente da empresa? Manter clima de ansiedade, desconforto e perseguição só piora a produção nas empresas.
É hora de investir nos funcionários para otimizar a produção, é hora de realizara campanhas periódicas de motivação, palestras, incentivo à alimentação saudável e prática de exercícios físicos além de cursos e treinamentos.
Manter o ambiente organizacional numa fonte de saúde e prazer é de grande importância para que as empresas consigam sair desta crise com seus efeitos minimizados. Trata-se da melhoria das condições de saúde no trabalho envolvendo a efetiva participação dos trabalhadores nas fases da produção, incorporação dos valores de gestão, saúde, segurança, meio ambiente e higiene ocupacional, contribuindo para a transformação organizacional e promovendo uma resposta positiva na qualidade de vida dos trabalhadores e consequente das empresas. Ações como essa fazem parte de uma estratégia corporativa que se norteia pela valorização da vida e qualidade corporativa.
O trabalhador tem que se sentir seguro na empresa, ele é peça importante dos resultados da empresa, devem estar em sintonia com os valores da organização, incentivando-o a sua participação e criatividade, seu engajamento e o desenvolvimento profissional. Manter esta linha de ações, priorizando o diálogo, é importante para abaixar os índices de ansiedade e insegurança nos tempos de crise.
A empresa te quem estar apoiada em seus funcionários e manter o clima organizacional em alta é de suma importância para a sua sobrevivência no mercado. Cortar? Sim, mas com responsabilidade e diálogo. Um projeto de comunicação, envolvendo pesquisas de climas e satisfação e endomarketing é crucial para as empresas que querem se destacar.
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Lucas Alvarenga é Bacharel em Gestão da Comunicação Organizacional - habilidade em Relações Públicas e especialista em Gestão de Micro e Pequenas Empresas.
