Opinião
Nosso jovem não quer só comida
Marcos Nonaka
Mais pessoas poderiam estar comemorando o Dia dos Trabalhadores se as dificuldades para conseguir um primeiro emprego fossem menores no Brasil. As barreiras para a admissão formal são inúmeras, entre elas as exigências de escolaridade, referências e a principal delas: a falta de experiência.
Isso acontece, devido à expectativa gerada no momento da contratação pelo candidato sem um histórico de trabalho. As dúvidas quanto ao desempenho, comportamento e produtividade existem para qualquer novo empregado, mas no caso do inexperiente elas são maiores já que não há muita informação anterior que possa ser fornecida na hora da entrevista.
Além dos resultados, um fator que preocupa as organizações são os custos gerados pelo novo empregado, por isso nem sempre é fácil conseguir um emprego, mesmo para aqueles que possuem alguma experiência. Percebendo a questão, o Governo Federal e alguns governos estaduais resolveram incentivar a contratação de jovens nas empresas privadas através de algumas iniciativas que facilitam um entendimento entre as duas partes.
Uma delas é o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego - PNPE, lançado pelo Governo Federal e regulamentado em agosto de 2004, que certifica e paga as empresas parceiras do programa com um incentivo financeiro a cada vaga criada para jovens, o que já é um bom motivo para contratá-los. Porém, o programa está longe de ser uma solução definitiva, já que resolve somente a curto-prazo e cria um outro problema gerando mais gastos aos cofres da União, mas este já é um outro assunto que poderemos falar sobre ele em outra ocasião.
Mais informações sobre o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE) podem ser obtidas no endereço eletrônico do Ministério do Trabalho: www.mte.gov.br
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