quinta-feira, 28 de junho de 2007

Copa América

Apatia marca derrota da Seleção Brasileira


Na última quarta-feira (27/06), o torcedor brasileiro lembrou-se do apático time eliminado da Copa da Alemanha e viu sua seleção novamente ser derrotada. Com gols de Castillo, aos 23, e Morales, aos 29 minutos do primeiro tempo, o Brasil perdeu por 2 a 0 para o México.


O técnico Dunga deverá mudar a equipe para a partida de Domingo, às 17 horas, contra o Chile. Porém, quem esperava que ele desse uma chance ao atacante Fred (ex-Cruzeiro e América-MG), irá se decepcionar. Com uma fratura no pé direito, o jogador foi cortado da competição.


Análise da derrota
A seleção brasileira, que entrou em campo com Doni; Maicon, Alex, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Mineiro, Elano e Diego; Robinho e Vágner Love, começou razoavelmente bem a partida e teve até um gol mal anulado. Entretanto, ao sofrer dois gols em seis minutos, não mostrou poder de reação e saiu de campo derrotada e de cabeça baixa. No segundo tempo, Anderson substituiu Elano e Afonso entrou no lugar de Diego. O time melhorou um pouco e criou oportunidades, mas a bola não entrou. No final, o técnico Dunga substituiu Maicon por Daniel Alves, porém, nada diferente aconteceu.


Gol perdido
O gol perdido pelo atacante mexicano Castillo, de certa forma, serviu de consolo para o torcedor brasileiro. No finalzinho da partida, o atacante entrou livre, driblou o goleiro Doni e a 9 metros do gol conseguiu chutar para fora. Menos mal, afinal 3 a 0 seria ainda mais humilhante.


Fred cortado da Seleção
O atacante Fred foi cortado da Copa América após fraturar o pé direito. Ele sentiu fortes dores no treino da última quinta-feira e após o resultado do exame foi desligado do grupo. O problema é que, como a competição já se iniciou, o treinador Dunga não poderá convocar nenhum substituto para o lugar do atacante.


Nota dos jogadores

BRASIL
Doni 4 – Fez algumas defesas, mas falhou feio no 2º gol mexicano.
Maicon 3 – Mostrou toda sua falta de habilidade ao atacar e tomou um “chapéu” no 1º gol.
(Daniel Alves) 5 – Certamente, tem mais habilidade que Maicon, embora tenha tido pouco tempo.
Alex 7 – Fez o que pode na defesa e desarmou algumas jogadas importantes. Além disso, quase fez um gol de cabeça.
Juan 6 – Mostrou experiência e passou certa segurança ao setor defensivo.
Gilberto 4 – Outro que mostrou deficiência ofensiva.
Gilberto Silva 4 – Ao contrário de partidas anteriores, não mostrou seu forte poder de marcação. Além disso, tentou equivocadamente fazer lançamentos.
Mineiro 4 – Outro que decepcionou bastante tanto ofensiva quanto defensivamente.
Elano 3 – Será que ele entrou em campo? Praticamente não apareceu no jogo.
(Anderson) 6 – Apareceu um pouco mais e criou algumas jogadas.
Diego 4 – Também apareceu muito pouco e sentiu a falta de entrosamento da equipe.
(Afonso) 6 – Se posicionou bem dentro da área, acertou um belo chute e deu algum trabalho à defesa adversária.
Robinho 8 – Uma grata exceção! Buscou o jogo, partiu para cima, driblou, deu passes e chutou uma bola na trave. Era uma das poucas esperanças do time.
Vágner Love 7– Depois de um 1º tempo apagado, buscou mais o jogo e criou boas oportunidades tanto servindo aos companheiros quanto finalizando.
Técnico: Dunga 5 – Escalou mal a equipe, mas tentou corrigir no 2º tempo.


MÉXICO
Ocho 8- O goleiro foi o grande destaque fazendo algumas defesas importantes.
Hugo Sánchez 8 – O treinador montou muito bem sua equipe. Fechada atrás, mas saindo rapidamente nos contra-ataques.
Castillo 7 – Foi um jogador folclórico! Fez um golaço no 1º tempo e perdeu um gol feito no 2º.

Novidade

Notícias sobre Futebol

Se você gosta de futebol, tem mais um motivo para acessar o site do jornal "O Caminho". Resultados, crônicas, cobertura de competições, opiniões e muita discussão. Aguarde!

terça-feira, 26 de junho de 2007

Moção de aplausos

"O Caminho" é aplaudido na Câmara dos Vereadores

A Câmara dos Vereadores de Itabira aprovou uma Moção de aplausos para o jornal "O Caminho". O ofício foi aprovado por unanimidade no dia 31 de maio. A equipe do jornal agradece pelo reconhecimento.

Confira mais informações na próxima edição do Jornal "O Caminho". Aguarde!

terça-feira, 5 de junho de 2007

Opinião

Nosso jovem não quer só comida

Marcos Nonaka


Mais pessoas poderiam estar comemorando o Dia dos Trabalhadores se as dificuldades para conseguir um primeiro emprego fossem menores no Brasil. As barreiras para a admissão formal são inúmeras, entre elas as exigências de escolaridade, referências e a principal delas: a falta de experiência.


Isso acontece, devido à expectativa gerada no momento da contratação pelo candidato sem um histórico de trabalho. As dúvidas quanto ao desempenho, comportamento e produtividade existem para qualquer novo empregado, mas no caso do inexperiente elas são maiores já que não há muita informação anterior que possa ser fornecida na hora da entrevista.


Além dos resultados, um fator que preocupa as organizações são os custos gerados pelo novo empregado, por isso nem sempre é fácil conseguir um emprego, mesmo para aqueles que possuem alguma experiência. Percebendo a questão, o Governo Federal e alguns governos estaduais resolveram incentivar a contratação de jovens nas empresas privadas através de algumas iniciativas que facilitam um entendimento entre as duas partes.


Uma delas é o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego - PNPE, lançado pelo Governo Federal e regulamentado em agosto de 2004, que certifica e paga as empresas parceiras do programa com um incentivo financeiro a cada vaga criada para jovens, o que já é um bom motivo para contratá-los. Porém, o programa está longe de ser uma solução definitiva, já que resolve somente a curto-prazo e cria um outro problema gerando mais gastos aos cofres da União, mas este já é um outro assunto que poderemos falar sobre ele em outra ocasião.


Mais informações sobre o Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE) podem ser obtidas no endereço eletrônico do Ministério do Trabalho: www.mte.gov.br

sexta-feira, 1 de junho de 2007

Crônica

"Ao cair da tarde "

Sandra Cunha

Dezenove horas. As pessoas se preparam para voltar para o lar. A maioria, funcionários de uma grande empresa como tantas outras existentes neste país. Os empregados, travam solitários a luta diária dos próprios problemas, mas, no coração, quanto sentimentos em comum.

No final do expediente, a mesa do escritório, arrumada para o dia seguinte: os aparatos de trabalho, cada qual em seu devido lugar; as chaves do veículo já lubrificado e limpo, já se encontram no local correto à espera do próximo motorista, vassouras, baldes, rodos, tudo está na mais perfeita ordem, principalmente no setor de serviços gerais, para o bom andamento das demais áreas. Tudo, está organizado, pelo menos, a olhos nus, pois, o coração, sofre pelo amor traído, pelo amor sofrido, pelo amor platônico, pelo amor não correspondido e ainda não encontrado. E então, vem a solidão.

Nas ruas, nos pontos de ônibus, no trajeto de volta ao lar, o sentimento de vazio no peito. Aquela busca incansável pelo alívio que não encontra em lugar algum e nem sequer arrisca a dar um boa noite ao próximo que todos os dias passa no local sempre no mesmo horário.

Quantas pessoas sentem a solidão e nem sequer sabem que compartilham essa dor com tantos outros. É hora de olhar à frente, ao lado e atrás. Enxergar que sempre há a possibilidade de ser feliz, de encontrar o outro ou a outra que fará parte de sua vida. Quando se descobre o prazer de ouvir e ser ouvido é emocionante. Olhe no mais profundo dos olhos e só assim encontrará a verdadeira sensibilidade. Tem que haver cumplicidade, reciprocidade e verdade de sentimento.

Um coração triste declarou a um amigo que "amar é muito fácil, difícil é esquecer que um dia todo amor que tinha, deu para alguém" . Acredito que o amor aflora em qualquer época ou em qualquer hora, como ao cair da tarde.

Envie também sua crônica para ser publicada em nosso blog e na próxima edição do Jornal "O Caminho". Basta mandar um e-mail para nossa redação: jornal.ocaminho@yahoo.com.br